Lenda de São Silvestre

Há muitos, muitos anos existia no oceano Atlântico uma ilha fabulosa, a Atlântida, e nela vivia a civilização mais maravilhosa de sempre. Os seus habitantes, tornaram-se tão arrogantes que tiveram um dia a pretensão de conquistar todo o mundo, ousando mesmo o seu rei desafiar os céus. A sua derrota foi total e seguiram-se terríveis tempestades, terramotos e inundações que engoliram a bela Atlântida para todo o sempre.



Reza a lenda que na última noite do ano, estando a Virgem Maria debruçada dos céus sobre o oceano, São Silvestre veio-lhe falar. Nossa Senhora confiou-lhe a razão da sua tristeza: lembrava-se da bela Atlântida, afundada por Deus para castigo dos seus habitantes.

Enquanto falava, Nossa Senhora chorava. São Silvestre reparou então que as suas lágrimas não eram lágrimas mas pérolas autênticas. Uma dessas lágrimas foi cair no local originário da extraordinária Atlântida, dando origem à ilha da Madeira que ficou conhecida como a Pérola do Atlântico. Dizem os antigos que, durante muito tempo, na noite de S. Silvestre, quando batiam as doze badaladas, surgia nos céus uma visão de luz e cores fantásticas que deixavam no ar um perfume estonteante. 





Com o passar dos anos essa visão desapareceu, mas o povo arranjou forma de a manter, através do fogo-de-artifício das famosas Festas de Fim de Ano  que enaltece as celebrações da Noite de S. Silvestre.

Fonte: http://www.visitmadeira.pt/

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